Quem leu nosso último post sobre maturidade energética das empresas, ou ainda mais especificamente, a maturidade em gestão energética já sabe que essa categorização é uma ferramenta interna da CUBi fundamental para auxiliarmos nossos clientes e parceiros a evoluir nas suas práticas e alavancar resultados na performance energética. Estamos tornando a informação pública por acreditar que dessa forma podemos ajudar também a construir um ecossistema de colaboração no setor de eficiência e gestão energética e ajudar também quem ainda não podemos atender diretamente.
O objetivo aqui é mostrar, com o cuidado para não expor nenhuma empresa em específico, como está a situação atual da distribuição do nível de maturidade da base de prospecções e clientes da CUBi. A distribuição segue um padrão que evidencia um pico de 38% das empresas no “nível de informação”, sendo que outros 44% estão posicionados em níveis superiores e 18% no nível de entrada, o “Nível Contábil”. Acreditamos que essa seja uma amostra que não representa o mercado como um todo. Nossa hipótese é de que apenas pelo fato de procurarem a CUBi para soluções de gestão e eficiência, essa amostra naturalmente estará mais avançada no nível de maturidade energética quando comparada à média do mercado. Dois fatos aqui chamam atenção:
- A maior concentração de nossa amostra no nível de informação pode indicar que essas empresas já deram o primeiro passo entre o nível contábil e nível de informação por conta própria e o passo seguinte, entre nível de informação e sobrevivência é um pouco mais largo e por isso necessitam de ajuda externa.
- A baixa frequência da presença de empresas em nível de governança energética representa uma realidade em que algumas dezenas de empresas concentram mais de 80% do consumo elétrico industrial nacional (usualmente são grandes consumidores e auto-geradores). Nesses casos é imperativo extrair total potencial e valor da gestão energética.

A grande movimentação e de maior impacto no mercado é, sem dúvidas, trazer as empresas em níveis de maturidade energética inicial para o nível competitivo/sobrevivência. Desse nível em diante – ou seja, construir um sistema de gestão integrado em uma plataforma de governança – nem sempre é para todos. Outra característica importante é construir travas para que a empresa não regrida nessa escala ao longo do tempo. Isso é possível ao estabelecer metas plurianuais e indicadores de performance que incluam as práticas que caracterizam cada nível diretamente na estratégia da empresa e não a um gestor em específico.
Estes são apenas alguns insights sobre nossa visão sobre o mercado de gestão e performance energético hoje. Tem uma visão diferente? Comente ou nos envie uma mensagem!
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