Aqui no nosso blog, constantemente falamos sobre a Gestão de Energia, ou sobre o consumo e a demanda de energia que a sua empresa pode ter. Mas dessa vez, queremos dar um passo atrás e te chamar para bater um papo sobre o que vem antes de tudo isso. Quando falamos de energia elétrica, é primordial entender o conceito de matriz elétrica! Afinal, é dela que temos todas as fontes de energia elétrica.
“Mas é matriz elétrica, ou matriz energética?”. As nomenclaturas de Matriz elétrica e matriz energética são muito parecidas, entretanto, podemos notar algumas diferenças entre elas. Embora não seja um assunto tão difundido, entender essas diferenças é fundamental para que você compreenda a importância dos debates em torno das questões ambientais e quais os ganhos e consequências de cada uma delas. Vamos ver na prática?!

O que é Matriz Elétrica, afinal?
A matriz elétrica é o conjunto de fontes de energia capazes de gerar eletricidade. Cada país possui uma matriz elétrica própria, que varia de acordo com as características do clima, relevo, disponibilidade de água e outros fatores.
Isso porque, a matriz elétrica pode ser formada por diferentes fontes, como por exemplo: hídrica, eólica, solar e a partir da biomassa.
No Brasil, a maior parte da matriz elétrica é composta por fontes renováveis. De acordo com o Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2022, elaborado pelo EPE – Empresa de Pesquisa Energética vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a Matriz Elétrica do país está distribuída da seguinte forma:
- 55,3% fonte hidráulica;
- 44,7 gás natural;
- 11,0 % eólica;
- 7,9% biomassa;
- 2,8% derivados de petróleo;
- 2,7% carvão;
- 2,6 % solar;
- 2,3 % outras;
- 2,2% nuclear.
Qual a Diferença entre Matriz Elétrica e Matriz Energética?
A diferença entre matriz elétrica e matriz energética é muito sutil. Enquanto a matriz energética compreende o conjunto de fontes renováveis e não renováveis que geram energia para diferentes demandas, a matriz elétrica considera somente as fontes capazes de gerar energia elétrica. Portanto, é correto entender que a matriz elétrica faz parte da matriz energética.
A boa notícia é que o Brasil é um país privilegiado, com recursos naturais propícios para a expansão de matrizes, tanto elétrica quanto energética. Como prova disso, em 2022 foi divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a expansão de 200 MW distribuídos em cinco Estados.
Esse cenário só foi possível devido a instalação de usinas eólicas e solares, que corresponderam a 75% desse incremento energético. Diferentes de outros países que precisam importar energia, como é o caso da Alemanha com o gás natural, o Brasil conta com uma rica matriz elétrica e energética. Mas não se engane, isso não significa que você deve sair gastando energia à vontade, quando falamos de pagar a conta, é uma situação bem mais complexa, que você pode conferir no texto que falamos sobre a conta de luz.

Fontes renováveis e não renováveis
Para não passar despercebido, vale mencionar a importância em relação às fontes renováveis e não renováveis. Dentro da matriz energética, existem as fontes renováveis, ou seja, aquelas que se renovam constantemente e estão sempre disponíveis (Ex: hidráulica), e as chamadas fontes não renováveis que são aquelas que se esgotam conforme o uso (carvão e o petróleo).
As fontes renováveis se caracterizam por gerar uma energia limpa. Consequentemente (na maioria dos casos) causando baixo impacto ambiental, com índices de poluição reduzidos ou praticamente nulos.
Já as fontes não renováveis, costumam provocar altos impactos no meio ambiente devido à emissão de gases poluentes, que são liberados durante o processo da geração de energia, por exemplo.

Por que isso impacta na sua utilização da energia:
“Ok, mas o que a minha empresa tem a ver com tudo isso?”. Tudo.
Digamos que estamos num período de seca, as bacias hidrográficas estão abaixo do esperado e a conta de luz passa para a bandeira vermelha (falamos sobre isso neste texto). Automaticamente, sua conta de energia vai aumentar por conta das bandeiras que refletem maior uso de usinas térmicas ou qualquer outra fonte de energia mais cara!
Esse é só um exemplo de como as empresas ficam suscetíveis a variações exógenas de mercado quando o tema é energia. Uma boa prática é ter acesso à conhecimento (assim como está fazendo aqui agora em nosso blog), mas também à tecnologias que podem auxiliar no mapeamento de oportunidades de economia e possível redução de riscos no que tange consumo e custo energético. Indicamos alguns CASES para te inspirar:
- CASE de Sucesso com faturas de energia – Itograss – Maior produtor de Grama do Brasil:
- CASE de Sucesso com monitoramento em tempo real – Moinho Itaipú – processa cerca de 6.000 toneladas mensais de trigo
- Desconto para Irrigantes Noturnos – Como funciona? – Aqui
Resumo da ópera: de nada adianta priorizar uma matriz elétrica e não contar com uma gestão eficiente em relação ao uso do recurso! O desperdício em processos, a escolha de equipamentos que demandam maior uso de energia do que o necessário e o aumento na conta de luz mensal, por exemplo, é a realidade de muitos gestores que abrem mão de gerir adequadamente o seu consumo de energia elétrica dentro das suas empresas.
Caso tenha dúvidas de como sua empresa pode fazer a gestão de energia da melhor forma, pode falar conosco!